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terça-feira, 8 de novembro de 2016

Sérgio Louro

"Leite" sem hidratos

Já aqui falei que se iniciar as minhas manhãs com hidratos de carbono , nem digo muitos, não só tenho um pico de glicemia, como se torna complicado gerir a glicemia.

Se administro insulina a mais acabo em hipoglicemia. Se administro menos para evitar a hipoglicemia acabo em hiperglicemia.

Há, pelo menos, duas hipóteses de resolver este problema, que se encontra relacionado com o "Fenónemo da alvorada". O que prefiro e que não só me leva a correr menos riscos, assim como a manter a glicemia dentro da zona alvo, é evitar a ingestão de demasiados hidratos de carbono.

Por um lado, como o pão shape, vendido no continente, e que tem 14g de hidratos de carbono por 100g, e os hidratos presentes são lentos.

Por outro lado, e dado que sempre fui habituado a beber leite, e me é difícil abdicar deste hábito, optei pelos leites vegetais, nomeadamente de coco e de aveia.

Não considero hidratos de carbono para estes dois leites.


Deixo aqui 2 receitas, mas prefiro e muito, o de coco.

Leite de coco:


  • 100g de coco ralado
  • 0,5 l de água


Preparação:

Ferva a água e deite num copo alto. Coloque o coco ralado na água e deixe assim por 30 minutos.
Após esse tempo triture bem com a varinha mágica, liquidificador,...
Deixe a repousar novamente por mais 30 minutos e volte a triturar.
Utilizando um pano fino, coe o leite, espremendo o líquido que se encontra no coco ralado.
Coloque num frasco, ou recipiente e guarde no frigorífico.
Quando for beber, mexa bem pois o leite irá ganhar uma parte mais sólida e uma mais líquida.

Nota: Já fiz com água fria e também não ficou mal, obviamente a água a ferver ajudará a que se retire mais "nutrientes" do coco ralado.


Leite de aveia:


  • 1 l de água (fervida de preferência)
  • água para demolhar a aveia
  • 40g de flocos de aveia
  • extracto de baunilha


Preparação:

Coloque a aveia a demolhar em água durante 2h, ou mais.
Após esse tempo coe a aveia e coloque-a num liquidificador ou varinha mágica, junte um pouco de sal, se quiser, o extrato de baunilha e o litro de água.
Triture durante 1 minuto, ou mais, vai depender da velocidade do aparelho a utilizar.
Coe num pano fino algumas vezes. Coloque o leite num frasco ou recipiente e guarde no frigorífico.


Para ambos os leites, não aconselho a guardar mais do que 3 dias.

Se necessário é só reduzir proporcionalmente as receitas.

Bom proveito.

sábado, 29 de outubro de 2016

Sérgio Louro

Tabela de alimentos - Versão 4


Correção de erros.



Download do ficheiro



Quem utilizar o programa e que tenha inserido novos alimentos é só dizer que ajudo a colocá-los nesta nova tabela, não se perdendo assim o trabalho que tiveram.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Sérgio Louro

Beautiful Day


Sérgio Louro

Almoço no Mc'donalds e efeitos

Almoço às 12h.
Efeitos da gordura a partir das 14h.
Após 5h deu nisto.


Sérgio Louro

Manhãs Perfeitas

Manhãs perfeitas.
Falta saber se a subida noturna se deve a basal errada ou ao bacalhau com natas da jantar.
Muita picada dou eu para não ter os picos e manter a estabilidade após o consumo de proteínas.
Segue-se um jejum glicemico para testar a basal.



segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Sérgio Louro

Barras de cereais

A primeira receita que publico por considerar que ficaram boas não só de sabor como de textura.




Valor nutricional de cada barra, sendo que deu para 8.

Calorias: 174,8
Hidratos de carbono: 13,2
Lípidos: 11,6
Proteínas: 4,4

Ingredientes:
  • 50 g de Flocos de Aveia (tem de ser flocos pois se a aveia for demasiado pequena a barra fica "maçuda")
  • 100g de metades de noz
  • 60 g de figo seco
  • 40 g de mel
  • 40 g de manteiga de amendoim
Modo de preparação:

Levei ao forno, o tempo suficiente para ficarem um pouco tostados, os flocos de aveia e as metades de noz que parti em quartos. Ter cuidado pois a noz rapidamente tosta e retirei assim que as nozes estavam prontas.
Triturei os figos na trituradora e juntei à mistura da aveia e das nozes.
Derreti o mel que juntei à mistura anterior e envolvi bem.
Como me pareceu que ia ficar muito mole, decidi juntar manteiga de amendoim.
Então, juntei a manteiga de amendoim e levei ao lume, tendo mexido até que não se notasse a manteiga de amendoim.
De seguida coloquei num recipiente forrado com papel vegetal e apertei um pouco, não sendo necessário muito pois se o fizesse ficariam "maçudas".
Depois coloquei no frigorífico até que arrefecessem.
De seguida cortei do tamanho que me pareceu mais apropriado.


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Sérgio Louro

Freestyle libre e aplicação mySugr

Excelente notícia tendo em conta o lançamento em Portugal do freestyle libre.

sábado, 10 de setembro de 2016

Sérgio Louro

Mac Donalds - Bolus Extendido - Sem bomba

A minha bomba de insulina :-)
Hoje foi dia de Mac Donalds e assim sendo dia de testar o bólus de insulina que tem vindo a ser testado e corrigido de cada vez que vou lá comer.

Como é uma comida cheia de lípidos os mesmos só entrarão na corrente sanguínea na forma de glicose, pelo que tenho de, à semelhança das bombas de insulina, ir administrando insulina. Não dividi a dose total tendo em conta os hidratos da refeição pois não considero que deva ser assim.





Valor nutricional da refeição:
Hidratos de carbono: 99
Lípidos: 51
Proteínas: 31


Valores:

Antes: 143
Administrei além do bolus normal, mais meia dose para o efeito das proteínas, que seria muito curto.

1h após: 217          
Administrei 1 dose de rápida pois os efeitos das gorduras começam a notar-se por volta de 2h após a refeição

1h30 após: 254
Administrei meia dose, o efeito começaria por volta de 2h30 após

2h após: 185  
Administrei mais meia dose cujo efeito se notaria 3h após.

2h30m após: 169
3h após: 140
3h30m após: 139
4h após: 130
5h após: 128
Administrei mais meia dose para baixar aos 100.
7h após: 80

Não correu nada mal tendo em conta o tipo de refeição, considero apenas que devo melhorar a primeira dose sendo que a relação 1:25 não se aplicou hoje.
Não utilizei nenhuma fórmula para chegar a esta situação, limito-me a ir apontando o que acontece nestes dias e a aplicar com os ajustes que acho necessários quando lá volto.
Consegui estar pouco tempo acima de 200 e descer a valores mais normais com alguma facilidade.




Sérgio Louro

O fim das picadas...


Está para breve, em principio durante a semana de 12 de setembro a 18 de setembro, a venda online do Sistema Flash de Monitorização de Glicose FreeStyle Libre.

Este sistema, que já se encontra à venda noutros países, chega a Portugal finalmente.
A expectativa é enorme pois um diabético para medir os níveis de glicemia durante um dia pica-se em média 7 vezes. O que anualmente andará à volta de 2500 picadas, tendo em conta que, pelo menos eu, recorro apenas a 8 dedos, deixando de fora os polegares, isto dará perto de 320 picadas em cada dedo anualmente. Parece-me óbvio o efeito de tal ato quase durante uma vida.
Imaginemos o sofrimento que uma criança tem, assim como os seus pais que têm de picar dedos tão pequenos. Além de que ao perder-se a sensibilidade nos dedos, estamos desde logo a prejudicar as crianças nas suas escolhas (tocar piano, pintar,...).

Este sistema não é comparticipado, e o seu custo é elevado tendo em conta o custo de vida em Portugal.
Custo do kit inicial (inclui leitor + 2 sensores) (adquirido uma única vez): 169.90€
Custo de um sensor para cada 14 dias: 59.90€

Cada sensor custa aproximadamente 60€ e é utilizável durante 14 dias, ou seja, anualmente serão 1560€, sem contar com o custo inicial do leitor.

Se fizermos as comparticipações que o nosso país tem só com as tiras de sangue, sendo que comparticipa à volta de 15€ cada caixa, e cada caixa traz 50 tiras. Então ao picar em média 7 vezes por dia, gastarei por mês 4 caixas (e mais algumas tiras), ou seja, o estado comparticipa 60€. Assim sendo, no mínimo, sem qualquer gasto adicional, pode ser comparticipado 50% do valor do freestyle.
Mas...

Não podemos olhar para este sistema apenas como O FIM DAS PICADAS.

Como o sistema permite uma monitorização 24h por dia, sem a necessidade de retirar a máquina das tiras, colocar a tira, picar o dedo, colocar a gota de sangue na tira, bastando passar o leitor pelo sensor e imediatamente temos o valor da glicemia, é bem mais fácil gerir a diabetes.

De que modo?

  1. Verificando o valor da glicemia 1h30m após a refeição podemos fazer ajustes ao bólus de insulina, ou ingerindo mais alimento se a dose foi superior à que deveria ter sido.
  2. Controlando mais vezes a glicemia e procedendo a ajustes se necessário, seja administrando mais insulina para baixar a glicemia, e assim evitar hiperglicemias, seja ingerindo mais alimentos para elevar os valores e assim evitar hipoglicemias.
  3. Analisando o efeito de determinados alimentos nos valores da nossa glicemia. Eu por exemplo reduzi o leite ao pequeno almoço pois elevava demasiado os meus valores.
  4. Quem faz desporto, e sabendo-se que o desporto baixa os níveis de glicemia, correndo-se o risco de ter hipoglicemias, facilmente obtém os valores durante a atividade que se encontre a realizar, podendo assim proceder de forma adequada.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Sérgio Louro

Suplemento proteico de aveia


Depois da volta de bike de hoje, decidi tomar o suplemento de aveia, com proteína.
Tomei 108g, sendo o valor nutricional o seguinte: Hidratos de carbono: 48 Proteínas: 30 Lípidos: 6,7 Dado o elevado valor proteico decidi extender a dose de insulina da seguinte forma: Dei o bólus correspondente aos hidratos de carbono presentes e como as proteínas passadas 2h começariam a fazer efeito, dividi a dose que seria extendida em duas e dei mais meia dose com o bólus. A outra metade seria dada passada uma hora para que fizesse efeito passadas 3h da ingestão do suplemento. Os valores de glicemia foram: Antes: 75 1h após: 136 2h após: 128 2h30m após: 108 3h após: 99 4h após: 99 Portanto consegui controlar a subida que iria acontecer, pois já me aconteceu por duas vezes. Fica o registo de como atuar quando tomo o suplemento. É de notar que os valores não subiram muito o que se deve à presença da totalidade de aveia no suplemento.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Sérgio Louro

Lípidos....

Hoje foi dia de almocinho no H3. Decidi experimentar algo novo, de modo a evitar os molhos. Optei pelo Benedict. Hamburguer médio passado, ovo escalfado, espinafres salteados, acompanhamento de metade arroz, metade batata frita. E um molho de margarina e limão que mal toquei, até porque pedi para ser colocado à parte. Antes de almoçar, glicemia a 74. Pelos valores nutricionais indicados pela marca, a minha refeição tinha: Hidratos de carbono:58 Proteínas: 52 Lípidos: 47 Estes lípidos todos, provenientes, na sua maioria, das batatas fritas, iriam certamente afetar a glicemia passado algum tempo. Dei o bólus referente aos hidratos de carbono, e mais meia dose, pois passadas as 2h, 50% das proteínas também iriam ser transformadas em glicose, ou seja, 26g, pelo que deveria ter ter dado mais uma dose e não meia, dado que estou com uma razão de 1:25.
1 h após estava com 138, o que me levaria a considerar a hipótese de ter dado insulina rápida a mais, até porque daqui em diante a insulina rápida começaria o seu efeito. Mas passadas 2h estava com 182 :-(, tal nem seria mau, não soubesse eu que daqui em diante andaria ao sabor dos lípidos, dei 1 dose de rápida e como não entendo ainda o efeito dos lípidos mediria passada uma hora, momento em que começaria o efeito desta dose. Passada uma hora, e 3h do bólus da refeição, estava com 226. Dei meia dose. Mais 30 minutos e 225. Dei 1 dose e meia pois os valores estavam altos durante demasiado muito tempo. Mais 30 minutos e 232. Mas agora que está estável é aguardar pelo efeito da dose e meia, que me irá reduzir em 75 e assim trazer para os valores normais. Ainda tenho tanto para aprender.... Ou não como lípidos nunca, mas isso nem pensar!

sábado, 3 de setembro de 2016

Sérgio Louro

Proteínas e Lípidos

Há quem considere que apenas os hidratos de carbono alteram a glicose no sangue, mas não é bem assim.
Quem considera isto, que ingira apenas proteína, numa quantidade considerável, por exemplo umas 20g (há umas barras proteicas somente com proteína) e vá testando os valores da glicemia, principalmente passadas 2h após a ingestão, até 4h.
Em relação aos lípidos penso que a maior parte dos diabéticos sabe que afetam os valores, como por exemplo, os fritos, as pizzas, os fast foods,…
A questão que me coloquei foi de que forma posso ter controlo sobre estes “alimentos”, dado que as proteínas só se transformam em glicose passadas 3-4h após a refeição e os lípidos, 4-8h após a refeição. Como posso garantir alguma estabilidade da glicemia sem saber como afetam o meu organismo?
Após pesquisar, decidi testar algumas coisas, só assim: Testando, Errando, Corrigindo, Testando, Errando, Corrigindo,… até ao momento em que entendo como atuar posso ter alguma garantia (nesta doença nunca teremos todas as garantias, mas vá pode ser que resulte :-)) de que de cada vez que decido, por exemplo, ir ao Mac Donald’s, não vou estar completamente descontrolado.

Pelas minhas pesquisas percebi que cada pessoa pode ter uma forma diferente de atuar, o que não é novidade, pois cada pessoa com DT1 é única.
A maior parte das informações que se encontram na net são relativas à utilização de bombas, mas quem não tem, como eu, pode utilizar o método desde que vá administrando insulina ao longo de um determinado tempo.

Alguns DT1 administram metade do bólus de insulina quando iniciam uma refeição com muitos lípidos e a outra metade passadas 2 horas, outros dividem a dose, mas em percentagens diferentes de metade-metade, por exemplo 70%-30%.
Outros administram o bólus normal e passadas as 2h administram a dose correspondente a metade do valor das proteínas e um décimo dos lípidos.
Existe ainda uma fórmula (algoritmo) que foi desenvolvido pelo Departamento de Pediatria da Universidade Médica de Varsóvia.
Os cálculos do mesmo são complicados e levam o seu tempo a ser feitos, de modo que não os vou colocar aqui, até porque existe uma ferramenta que faz os cálculos por nós.
Explicarei apenas alguns pontos chave do estudo:
  • ·         Refeições que contenham proteínas e/ou lípidos devem também ser cobertas por insulina
  •       O tempo da digestão depende do tipo dos alimentos, por exemplo, refeições ricas em lípidos são absorvidas mais lentamente
  •         A dose de insulina para os hidratos de carbono deve ser dada normalmente e a dose das proteínas e/ou lípidos deve ser dada ao longo de x tempo (square wave)
  •       O tempo ao longo do qual se vai dando a dose de insulina para “cobrir” as proteínas e/ou lípidos tem em conta a quantidade de proteínas e/ou lípidos existentes na refeição. Para terem uma ideia, a quantidade é convertida em calorias e se o valor estiver entre 100 e 200 a dose deve ser extendida 3h, se estiver entre 200 e 300, 4 h ,..
  •       Mas apenas haverá lugar a extender a dose de insulina para as proteínas e/ou lípidos consoante a quantidade de hidratos de carbono da refeição.



Complicado? Concordo.

Mas a fórmula encontra-se disponível de forma automática na aplicação Diabetes:M que irei explicar em breve.

Apesar de utilizar a aplicação, GRATUITA, a utilização da opção Bólus Extendido não a aplico ainda, pois como já referi, considero que o efeito das proteínas e/ou lípidos pode ser diferente em cada um de nós.

Como nas refeições que faço a quantidade de lípidos (estes são os que considero que alteram mais os valores) não é muito exagerada, prefiro entender como agir quando vou por exemplo ao Mac Donald’s, comer pizza,…
E para tal, vou testando e corrigindo.

Da última vez que fui ao Mac Donald’s, dei a dose extendida, isto é dei a dose normal de insulina para cobrir os hidratos de carbono e passada 1h30m dei mais 1 dose, consegui não passar dos 150, mas 3h após estava com 163, pelo que deveria ter dado 1 dose e meia. Da próxima vez é o que farei.
Com pizza também já consigo ter valores melhores, mas a pizza é quase sempre ingerida ao jantar, e o efeito é mais prolongado, nomeadamente durante a madrugada e posso dizer que os valores sobem e muito.
Mas eu chego lá, deixar de comer, algumas vezes, este tipo de comidas é que não faço.

Sou diabético e morrerei diabético, mas não abdico de certas coisas pela diabetes.
Obviamente não exagero no que mais mal faz.




Sites pesquisados:

E mais uma quantidade de tópicos em fóruns.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Sérgio Louro

Arghhhhhhh

Como me sinto após chegar à farmácia todo feliz por poder levantar as 6 caixas de tiras de sangue que a médica do privado me passou e descubro que não são as da máquina que tenho.
Refiro privado pois no centro de saúde, como esperado, apenas me passaram 3. Voltei lá, mas decidi ir às urgências, agora pelos vistos consulta de dia, e dizem-me que as 23 do dia já esgotaram.
Então optei por ir ao privado e até paguei menos pela ADSE.

Acabei por aceitar as caixas e mais uma máquina cá em casa, até que vá a nova consulta.
Sérgio Louro

Tabela Versão 3



Corrigi alguns erros que detetei, erros com alguma importância.




Download do ficheiro




Quem utilizar o programa e que tenha inserido novos alimentos é só dizer que ajudo a colocá-los nesta nova tabela, não se perdendo assim o trabalho que tiveram.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Sérgio Louro

Jejum Glicémico

Em Portugal não se pratica, pelo menos os diabéticos que não têm bomba, quem tem bomba já percebi que pratica “algo do género”.

O que é?
  1. 24 horas de monitorização hora a hora dos valores da glicemia – Começar num dia ao pequeno almoço e terminar ao pequeno-almoço do dia seguinte;
  2. Dia sem ingestão de hidratos de carbono, proteínas, lípidos ,… que impliquem administração de insulina.

Que ingerir sendo assim?

O que faço normalmente é:

Pequeno almoço:

Fatia de fiambre + fatia de queijo +  chá / 1 iogurte de soja (apenas 2 hidratos de carbono)
(O fiambre e o queijo não têm praticamente hidratos de carbono, mas têm proteínas e lípidos, por isso apenas como uma fatia, caso contrário, poderei ver a glicemia subir mais tarde)

Lanche a meio da manhã (se necessário):

Bolacha de água e sal (2 hidratos de carbono) ou meio iogurte de soja

Almoço:

Salada, ovo cozido e lata de atum escorrido (é preciso cuidado por causa dos lípidos e das proteínas)

Lanche da tarde (se necessário):

Idêntico ao da manhã

Jantar:

Salada de alface, tomate, fatia de fiambre e um pedaço de peito de frango grelhado com quase zero de margarina
(não  como muito peito de frango pois mais uma vez apesar de não ter hidratos de carbono tem proteína)

Este tipo de refeições como não têm hidratos de carbono contáveis não devem elevar os valores da glicemia.
Obviamente há mais alimentos que podem ser ingeridos, mas o que se deve ter em atenção é que cada refeição não deve ultrapassar 4 a 5 hidratos de carbono, assim como não deve ter mais de 8/9 proteínas e quase nenhuns lípidos.
Será necessário efetuar os testes capilares de hora a hora, inclusive durante a noite, sendo mesmo esta a parte mais complicada para mim.
Durante o jejum glicémico não deverá ser dada nenhuma dose insulina rápida, exceto se houver necessidade de corrigir algum valor de glicemia.
Após realizar este “teste” quais as conclusões a retirar?
Se durante o teste os valores da glicemia estiverem demasiado baixos , correndo-se o risco de hipoglicemia, considero que se deve parar o teste. Para mim esta situação significa que se está com uma dose de insulina lenta demasiado elevada. Nesta situação provavelmente ingeriria alguns hidratos de carbono (poucos) para colocar o valor da glicemia normais e continuaria o teste, mas se voltassem a descer interrompia o teste.
Na próxima administração de insulina lenta, diminuiria a dose e, voltaria a tentar noutro dia o jejum glicémico para verificar se a dose de insulina lenta ficou a correta.

 Se os valores estiverem altos o significado será o mesmo, exceto que a dose de lenta é pequena. Neste caso, se tal acontecesse no início do teste corrigiria os valores com insulina rápida e depois verificaria se a glicemia voltava a aumentar. Se sim, interromperia o teste, aumentaria a dose de lenta e voltaria a repetir noutro dia o jejum glicémico.

Quaisquer dúvidas que tenham não hesitem em colocá-las.

MUITO IMPORTANTE:

Antes de realizarem um jejum glicémico falem com os profissionais de saúde que vos acompanham. 
Sérgio Louro

Como verificar se a dose de insulina lenta é a correta – Parte 3

Não concordo com o método utilizado, pelo menos o que me indicaram, para verificar se a dose de insulina lenta está ou não correta. E explico-me…
Se me deitar com 120 e acordar com 150, tenho várias hipóteses que expliquem o porquê:
  1. Tive uma hipoglicemia da qual não dei conta e o organismo como resposta lançou   ????? no meu organismo e isso levou a que a glicemia subisse; 
  2. Na noite anterior comi uma refeição com demasiada proteína ou com muitos lípidos que retardaram a digestão e assim os valores apesar de estarem bons ao deitar, vieram a subir por não ter precavido a ingestão da proteína e/ou dos lípidos; (Atenção que ainda não sei bem qual o efeito real das proteínas e dos lípidos.)
  3.  Jantei tarde, e ao medir os valores não tive em conta a insulina ativa e o valor da glicemia que ia descer ou não.
Se me deitar com 120 e acordar com 80, poderei  também explicar esta situação com a insulina ativa pós jantar.
Assim sendo qual a melhor forma de ter 99% (pelo menos para mim) de certeza de que a dose de lenta está correta??

O JEJUM GLICÉMICO


Agradeço a uma diabética tipo 1, "portufrancesa" :-) a informação acerca da existência e explicação do mesmo. Efetivamente uma mais valia para a minha gestão da diabetes.

Na próxima publicação explicarei como se processa.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Sérgio Louro

Proteínas e Lípidos - Parte II


Medições (tempo após a administração da insulina):
2h : 116
2h45m : 133 - Nesta altura ainda tenho insulina ativa pelo que não deveria subir
3h45m: 115 - A insulina ativa foi suficiente ara voltar a fazer descer os valores
4h30m: 99 - Termina aqui a minha insulina ativa. Valor óptimo.
Primeiro devo referir que é muito mais fácil controlar a diabetes quando a quantidade de hidratos de carbono ingeridos é pequena.
Talvez por causa dessa quantidade ser muito pequena, os lípidos e a proteína não tiveram grande efeito na glicemia.
Mesmo assim, estando a descer, notou-se o efeito das proteínas na glicemia, efetivamente 60% das proteínas ingeridas são transformadas em glicose, aproximadamente, 3 a 4h após a ingestão, e 10% dos lípidos ingeridos são transformados em glicose, aproximadamente, 4 a 8h após a refeição.
Fazendo uns cálculos, não sei bem se corretos, mas enfim...
1g de lípidos equivale a 9 calorias, deste modo ingeri 144 calorias
1g de proteína equivale a 4 calorias, logo ingeri 120 calorias
Como 10% das gorduras passam a glucose, e 60% das proteínas então, no total foram 14,4+72 = 86,4 calorias.
Como 1g de hidratos de carbono equivalem a 4 calorias, então 86,4 calorias, poderão ter o mesmo efeito que 21g de hidratos de carbono (não sei se será bem assim...).
O que no meu caso elevaria a glicose em 45.
E pela análise de toda a situação tal não está totalmente incorreto.
Em breve, talvez hoje, publicarei o que já sei, após uma enorme pesquisa, acerca das proteínas e dos lípidos.
Sérgio Louro

Proteínas e Lípidos

Servidos????

Refeição protéica: 5 hidratos de carbono, 30 proteínas, 16 lipídios

Como comi também melão os hidratos passaram para 13,5.

Ingredientes: alface, rúcula, delícias do mar, atum, alguns bagos de milho doce, ovo cozido, e um pouco de azeite para dar gosto.

Glicemia antes: 98

Quero verificar o que acontecerá com poucos hidratos, alguns lipídios e proteínas.

Vou pondo aqui o update.
Sérgio Louro

Barras caseiras

Barras caseiras apenas com produtos naturais 

Peso por barra: 25g
Hidratos de carbono: 8,8g
Lipídios: 8,3g
Proteínas: 4,2

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Sérgio Louro

Proteínas e gorduras

Ando para aqui às voltas a tentar entender como gerir a administração de insulina quando as refeições têm uma quantidade razoável de proteínas e/ou de gorduras e estou a ficar louco.
 

Nada fácil...
Há fórmulas próprias... Há quem utiliza a regra 50% das proteínas e 10% dos lípidos administradas duas horas após a refeição... Há quem dê a dose de insulina referente à refeição quando a refeição começa, ou atrasa 30 minutos...
E eu, eu até aqui nada fazia. Mas agora apetece-me acertar no bolus de insulina quando vou comer pizza, mac donalds, enchidos :-) , ....

Optarei por tentar aplicar o que quem tem bombas de insulina faz. Mas terei de ir testando a forma como o meu corpo reage.

Até ao momento fiz dois testes.



Teste 1

Hidratos de carbono: 69
Lípidos: 41
Proteínas: 15

O bolus de insulina para a refeição foi de 3 doses e ia dar passadas 2h mais 1 dose de rápida e passadas 4h mais 1/2 dose.
Valores obtidos após a refeição:
1h20m - 153
2h - 99 (O bolus de insulina para a refeição foi demasiado apesar de que a minha relação é de 1:20 mas neste caso os lípidos atrasam a digestão muito.)
        1 dose de rápida
2h30m - 133 
3h30m - 169 ( Neste momento a dose de insulina dada passadas 2h está a começar a ter efeito, asim sendo, deveria ter sido administrada passadas 1h30m e não 2h)
4h - 150
         1/2 dose de rápida
5h - 110
5h30m - 101 ( A meia dose passadas 4h poderia não ter sido dada. Talvez!)

Não correu nada mal este teste.




Teste 2

Hidratos de carbono: 113
Lípidos: 31
Proteínas: 36

A primeira diferença entre os dois testes é que neste caso tenho bem mais hidratos, o que leva desde logo a que eu devesse ter feito a administração de outra forma.
O bolus de insulina para a refeição foi de 5,5 doses e ia dar passadas 1h30m mais 1 dose de rápida e passadas 3h30m mais 1 dose.
Valores obtidos após a refeição:
1h30m - 189
             1 dose de rápida
2h50m - 149 (Não está mau, mas deveria estar com um pouco menos, abaixo de 130.)
        
3h30m - 126
             1 dose de rápida
5h - 67 ( A dose anterior era desnecessária!)

Não correu da mesma forma mas poderia ter sido pior :-P .






domingo, 21 de agosto de 2016

Sérgio Louro

A importância do sono e de ter a insulina basal correta

A hemoglobina glicada ou HbA1c é o nome de um exame de sangue que mede o nível médio de glicose durante dois ou três meses. Os resultados dos testes de HbA1c são uma boa indicação de quão bem estamos controlando o nosso nível de glicose. Um resultado alto de HbA1c indica que precisamos fazer algumas mudanças no nosso estilo de vida e procurar conselhos para um melhor controle da diabetes. 

Assim sendo, e sabendo nós que a cada refeição com hidratos de carbono os valores da nossa glicemia irão subir, desde que os mesmos necessitem de bólus de insulina.
Se acertarmos no bólus estaremos umas 2h a 3h com valores acima do normal, se errarmos este espaço de tempo pode ser bem maior.

Suponhamos que acertamos sempre no bólus (é tão bom sonhar :-) ).

Consideremos ainda que fazemos 4 refeições em que é necessário bólus de insulina - pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar.
Deste modo estaremos 8h a 12h com valores acima da média, ou seja entre um terço e metade do dia com valores acima da média. isto supondo que a meio da manhã e ao deitar não ingerimos hidratos de carbono contáveis.

E se ao deitar o valor da glicemia não estiver dentro dos parâmetros normais, ou mesmo estando mas a insulina basal não for a dosagem correta, podendo provocar hipoglicemia ou hiperglicemia (em qualquer dos casos normalmente acabamos por ter valores altos), então acrescentamos mais umas 6h a 8h, dependendo de quantas horas cada um de nós dormir.

Ou seja, podemos estar entre 14h (16h) a 18h (20h) descontrolados, o que fará obviamente com que o valor da H1ac seja alto.

Mas também se pode "mascarar" este valor, quando temos hipoglicemias os valores das glicemias descem muito o que faz com que a média desça, daí que uma baixa H1ac com muitas hipoglicemias não serve para "medir" o nosso controlo da diabetes.

O ideal será ter a dose de insulina basal devidamente ajustada para que no intervalo das refeições e principalmente durante a noite, em que durante 6h a 8h podemos ter valores "perfeitos".


Mas ainda poderemos fazer mais , mas isso fica para uma próxima publicação.

Sérgio Louro

Assim sim.... :-(

Pois bem, lá fui levantar as receitas.

Vá lá que foram compreensíveis e me passaram receitas suficientes para 1 mês...
Pedi 12 caixas que corresponderia a 2 receitas triplas cada uma com 2 caixas.
Até aqui sempre me passaram receitas triplas de 2 caixas, ou seja, 6 caixas.
Desta vez foi uma tripla de 1 caixa.
Portanto lá paguei para ter algo que é um direito adquirido, algo que nem é totalmente comparticipado, algo que me deve ser passado nas consultas de diabetes, que relembro são 4 por ano , ou seja, no meu caso, de 3 em 3 meses.
Sendo de 3 em 3 meses, eu deveria receber nessas consultas receitas suficientes para 3 meses, o que no meu caso corresponde a 12 caixas, dado que faço em média 7 medições por dia: quando faço desporto meço mais, quando corro o risco de ter hipos, quando errei o bolus das refeições,... Ou seja, o que acontece a todos nós, parece-me a mim.

Tristeza de país.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Sérgio Louro

Como verificar se a dose de insulina lenta é a correta – Parte 2

As orientações médicas que tenho são que para tal devo basear-me no valor da glicémia que tenho em jejum.
Se me deitar com 120, por exemplo, e acordar com 150, e isto acontecer dois, três, quatro dias seguidos, então é sinal de que terei de aumentar a insulina lenta. Já se me deitar com 120 e acordar com 80, por exemplo, então é sinal de que deverei reduzir a insulina lenta.

Mas será mesmo assim???
A resposta virá no próximo post…

Aguardem.
Sérgio Louro

Como verificar se a dose de insulina lenta é a correta – Parte 1

Imaginem a seguinte situação, e testem-na se quiserem, tomem o almoço a uma hora que vos permita ter mais de 5 horas até ao jantar. E neste cenário não poderão ingerir hidratos de carbono, proteínas, lípidos edíveis ao lanche.
Ou seja, almoço por exemplo às 12 horas, o mesmo não deverá ter muitas gorduras pois assim a glicemia irá subir dado que a digestão é retardada. Após o almoço (para mim é 4h30m pois esta é a duração da insulina rápida no meu organismo) deverão ter a glicemia boa, conforme solicitado ou acordado com o vosso endocrinologista (110 por exemplo). Ao lanche, caso o façam, não devem ingerir hidratos de carbono, por exemplo meio iogurte de soja (2 HC), uma fatia de fiambre ou de queijo, a ideia é de que não ingiram hidratos de carbono até ao jantar, hidratos que vos irão levantar os valores da glicemia. Depois ao jantar quando verificarem a glicemia devem verificar se o valor obtido é muito superior ou inferior àquele que tinham após o almoço. Também não devem neste dia realizar atividade física que leve à descida da glicemia.
Para que corra bem esta “experiência” devem ter a razão dose de insulina rápida:hidratos de carbono ao almoço correta para que após o almoço a glicemia esteja no valor que se desejava.

Se ao jantar a glicemia estiver a 130 ou por exemplo 80 (partindo dos 110 após o almoço) a que se deve?

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Sérgio Louro

Vai um batido ???....

Batido de melancia


Hidratos de carbono: 14
Lípidos: 4
Proteínas: 5
Calorias: 109


Ingredientes: 200g de melancia
                     1 iogurte de soja natural
Sérgio Louro

O que vou levar para a próxima consulta ou pedido de receitas


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Sérgio Louro

Tabela Atualizada

Tal como referido a tabela tinha um erro nas calorias.

Podem fazer download da mesma já devidamente corrigida.

LER ATÉ AO FINAL ANTES DE EFETUAR ESTES PASSOS

Para que possam adicionar esta à aplicação devem em primeiro lugar apagar o que já constava no programa, para tal no mesmo menu onde importam a tabela, menu Dados, devem seleccionar a opção Excluir Alimento

E confirmam na caixa que aparece.

Neste momento não têm nenhum alimento adicionado.
Caso tenham adicionado alimentos vossos, ou seja, que não constavam na minha tabela, ao efetuarem este procedimento esses também serão apagados.

De seguida procedem como já foi explicado.



Sérgio Louro

Erro na base de dados

Hoje foi dia de mac donalds para fazer a vontade à filhota e ao pai também :-)
Quando fui verificar as proteínas ingeridas e os lípidos qual o meu espanto ao verificar que havia ingerido 4900 kcal (????)
Após verificar os alimentos reparei que tenho um erro na base de dados que partilhem. Ao invés de ter as calorias em kcal tenho em kj, o que representa uma enormidade.
Irei corrigir a base de dados e explico como podem reparar o erro não influenciando as alimentações que já efectuaram. Assim como o meu erro apenas influencia as calorias pois os hidratos, proteínas e lípidos estão corretos e esses são os valores que utilizamos na contagem de hidratos.
Sérgio Louro

Sem comentários...

Chegamos ao centro de saúde e pedimos tiras de sangue:
-12 caixas se faz favor.
Resposta de quem atende e sabe muito de diabetes:
- 12??!!! Não sei se lhe passam 12, duvido. Mas eu aponto.
Não entendo qual o problema desta gente com a diabetes. Depois da endocrinologista me ter passado 3 caixas para 6 meses. Sim seis meses.... Agora isto.
Já alguém lhes explicava que uma média de 7 medições diárias multiplicadas por 30 dias dá 210 tiras ou seja 4 caixas e mais umas.
Ora, para quê pedir 12 caixas , não se entende não é....

domingo, 7 de agosto de 2016

Sérgio Louro

Gorduras e proteínas - como atuar?

Em estudo.......
E tema muito controverso!


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Sérgio Louro

Leitura da tabela de alimentos para a aplicação Diabetes:M

Publiquei aqui a tabela que criei mas não expliquei como a usar.
A utilização seria a normal se apenas constasse da mesma os alimentos do Intituto Nacional de Saúde (INSA), mas além destes há ainda as tabelas nutricionais de Pizza Hut, Mac Donalds, Tele Pizza e H3.

Em relação aos valores do INSA a utilização é a normal, os alimentos estão em quantidades de 100 g ou 100 ml.

Em relação aos restantes os valores estão no formato "outros" pois as tabelas nutricionais não estão definidos em unidades de volume ou de peso. Antes do nome do alimento aparece o nome dos locais de venda.

Isto não interfere em nada pois quando vamos a um destes locais normalmente comemos uma dose completa, exceção talvez feita às pizzas, mas nesse caso gerimos as quantidades tendo em conta o que vamos comer.

Prestem atenção que alguns dos alimentos têm mais do que uma hipótese tendo em conta as possibilidades de escolha, por exemplo:

  • batatas - embalagem pequena, média, grande, meia dose, dose
  • arroz - meia dose, dose
  • coca-cola - 250, 400,...
  • ...
Devem portanto ter sempre em atenção ao nome do alimento




Sérgio Louro

Instalação da tabela de alimentos publicada ontem

As imagens seguintes mostram como instalar a tabela de alimentos que ontem partilhei.








quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Sérgio Louro

Tabela de alimentos para a app Diabetes:M

Para quem é utilizador da aplicação Diabetes: M, partilho convosco a base de dados de alimentos que criei.
A mesma inclui a base de dados do Instituto Nacional de Saúde (INSA), a tabela nutricional do Pizza Hut, da Tele Pizza, do Mac Donalds e do H3. No total são 1281 alimentos.




Para importar a base de dados para a aplicação basta fazer download do ficheiro para  o dispositivo onde se encontra a aplicação.

Depois ir ao menu Dados » Importar/Exportar alimentos » Importar alimento (xls) , procurar a pasta para onde se fez download do ficheiro e o programa fará o resto.
Para que se encontrem os alimentos importados, aconselho que após a importação dos alimentos se feche e abra novamente a aplicação.



A aplicação pode ser encontrada aqui:
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.mydiabetes&hl=pt_PT