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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Sérgio Louro

Freestyle libre e aplicação mySugr

Excelente notícia tendo em conta o lançamento em Portugal do freestyle libre.

sábado, 10 de setembro de 2016

Sérgio Louro

Mac Donalds - Bolus Extendido - Sem bomba

A minha bomba de insulina :-)
Hoje foi dia de Mac Donalds e assim sendo dia de testar o bólus de insulina que tem vindo a ser testado e corrigido de cada vez que vou lá comer.

Como é uma comida cheia de lípidos os mesmos só entrarão na corrente sanguínea na forma de glicose, pelo que tenho de, à semelhança das bombas de insulina, ir administrando insulina. Não dividi a dose total tendo em conta os hidratos da refeição pois não considero que deva ser assim.





Valor nutricional da refeição:
Hidratos de carbono: 99
Lípidos: 51
Proteínas: 31


Valores:

Antes: 143
Administrei além do bolus normal, mais meia dose para o efeito das proteínas, que seria muito curto.

1h após: 217          
Administrei 1 dose de rápida pois os efeitos das gorduras começam a notar-se por volta de 2h após a refeição

1h30 após: 254
Administrei meia dose, o efeito começaria por volta de 2h30 após

2h após: 185  
Administrei mais meia dose cujo efeito se notaria 3h após.

2h30m após: 169
3h após: 140
3h30m após: 139
4h após: 130
5h após: 128
Administrei mais meia dose para baixar aos 100.
7h após: 80

Não correu nada mal tendo em conta o tipo de refeição, considero apenas que devo melhorar a primeira dose sendo que a relação 1:25 não se aplicou hoje.
Não utilizei nenhuma fórmula para chegar a esta situação, limito-me a ir apontando o que acontece nestes dias e a aplicar com os ajustes que acho necessários quando lá volto.
Consegui estar pouco tempo acima de 200 e descer a valores mais normais com alguma facilidade.




Sérgio Louro

O fim das picadas...


Está para breve, em principio durante a semana de 12 de setembro a 18 de setembro, a venda online do Sistema Flash de Monitorização de Glicose FreeStyle Libre.

Este sistema, que já se encontra à venda noutros países, chega a Portugal finalmente.
A expectativa é enorme pois um diabético para medir os níveis de glicemia durante um dia pica-se em média 7 vezes. O que anualmente andará à volta de 2500 picadas, tendo em conta que, pelo menos eu, recorro apenas a 8 dedos, deixando de fora os polegares, isto dará perto de 320 picadas em cada dedo anualmente. Parece-me óbvio o efeito de tal ato quase durante uma vida.
Imaginemos o sofrimento que uma criança tem, assim como os seus pais que têm de picar dedos tão pequenos. Além de que ao perder-se a sensibilidade nos dedos, estamos desde logo a prejudicar as crianças nas suas escolhas (tocar piano, pintar,...).

Este sistema não é comparticipado, e o seu custo é elevado tendo em conta o custo de vida em Portugal.
Custo do kit inicial (inclui leitor + 2 sensores) (adquirido uma única vez): 169.90€
Custo de um sensor para cada 14 dias: 59.90€

Cada sensor custa aproximadamente 60€ e é utilizável durante 14 dias, ou seja, anualmente serão 1560€, sem contar com o custo inicial do leitor.

Se fizermos as comparticipações que o nosso país tem só com as tiras de sangue, sendo que comparticipa à volta de 15€ cada caixa, e cada caixa traz 50 tiras. Então ao picar em média 7 vezes por dia, gastarei por mês 4 caixas (e mais algumas tiras), ou seja, o estado comparticipa 60€. Assim sendo, no mínimo, sem qualquer gasto adicional, pode ser comparticipado 50% do valor do freestyle.
Mas...

Não podemos olhar para este sistema apenas como O FIM DAS PICADAS.

Como o sistema permite uma monitorização 24h por dia, sem a necessidade de retirar a máquina das tiras, colocar a tira, picar o dedo, colocar a gota de sangue na tira, bastando passar o leitor pelo sensor e imediatamente temos o valor da glicemia, é bem mais fácil gerir a diabetes.

De que modo?

  1. Verificando o valor da glicemia 1h30m após a refeição podemos fazer ajustes ao bólus de insulina, ou ingerindo mais alimento se a dose foi superior à que deveria ter sido.
  2. Controlando mais vezes a glicemia e procedendo a ajustes se necessário, seja administrando mais insulina para baixar a glicemia, e assim evitar hiperglicemias, seja ingerindo mais alimentos para elevar os valores e assim evitar hipoglicemias.
  3. Analisando o efeito de determinados alimentos nos valores da nossa glicemia. Eu por exemplo reduzi o leite ao pequeno almoço pois elevava demasiado os meus valores.
  4. Quem faz desporto, e sabendo-se que o desporto baixa os níveis de glicemia, correndo-se o risco de ter hipoglicemias, facilmente obtém os valores durante a atividade que se encontre a realizar, podendo assim proceder de forma adequada.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Sérgio Louro

Suplemento proteico de aveia


Depois da volta de bike de hoje, decidi tomar o suplemento de aveia, com proteína.
Tomei 108g, sendo o valor nutricional o seguinte: Hidratos de carbono: 48 Proteínas: 30 Lípidos: 6,7 Dado o elevado valor proteico decidi extender a dose de insulina da seguinte forma: Dei o bólus correspondente aos hidratos de carbono presentes e como as proteínas passadas 2h começariam a fazer efeito, dividi a dose que seria extendida em duas e dei mais meia dose com o bólus. A outra metade seria dada passada uma hora para que fizesse efeito passadas 3h da ingestão do suplemento. Os valores de glicemia foram: Antes: 75 1h após: 136 2h após: 128 2h30m após: 108 3h após: 99 4h após: 99 Portanto consegui controlar a subida que iria acontecer, pois já me aconteceu por duas vezes. Fica o registo de como atuar quando tomo o suplemento. É de notar que os valores não subiram muito o que se deve à presença da totalidade de aveia no suplemento.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Sérgio Louro

Lípidos....

Hoje foi dia de almocinho no H3. Decidi experimentar algo novo, de modo a evitar os molhos. Optei pelo Benedict. Hamburguer médio passado, ovo escalfado, espinafres salteados, acompanhamento de metade arroz, metade batata frita. E um molho de margarina e limão que mal toquei, até porque pedi para ser colocado à parte. Antes de almoçar, glicemia a 74. Pelos valores nutricionais indicados pela marca, a minha refeição tinha: Hidratos de carbono:58 Proteínas: 52 Lípidos: 47 Estes lípidos todos, provenientes, na sua maioria, das batatas fritas, iriam certamente afetar a glicemia passado algum tempo. Dei o bólus referente aos hidratos de carbono, e mais meia dose, pois passadas as 2h, 50% das proteínas também iriam ser transformadas em glicose, ou seja, 26g, pelo que deveria ter ter dado mais uma dose e não meia, dado que estou com uma razão de 1:25.
1 h após estava com 138, o que me levaria a considerar a hipótese de ter dado insulina rápida a mais, até porque daqui em diante a insulina rápida começaria o seu efeito. Mas passadas 2h estava com 182 :-(, tal nem seria mau, não soubesse eu que daqui em diante andaria ao sabor dos lípidos, dei 1 dose de rápida e como não entendo ainda o efeito dos lípidos mediria passada uma hora, momento em que começaria o efeito desta dose. Passada uma hora, e 3h do bólus da refeição, estava com 226. Dei meia dose. Mais 30 minutos e 225. Dei 1 dose e meia pois os valores estavam altos durante demasiado muito tempo. Mais 30 minutos e 232. Mas agora que está estável é aguardar pelo efeito da dose e meia, que me irá reduzir em 75 e assim trazer para os valores normais. Ainda tenho tanto para aprender.... Ou não como lípidos nunca, mas isso nem pensar!

sábado, 3 de setembro de 2016

Sérgio Louro

Proteínas e Lípidos

Há quem considere que apenas os hidratos de carbono alteram a glicose no sangue, mas não é bem assim.
Quem considera isto, que ingira apenas proteína, numa quantidade considerável, por exemplo umas 20g (há umas barras proteicas somente com proteína) e vá testando os valores da glicemia, principalmente passadas 2h após a ingestão, até 4h.
Em relação aos lípidos penso que a maior parte dos diabéticos sabe que afetam os valores, como por exemplo, os fritos, as pizzas, os fast foods,…
A questão que me coloquei foi de que forma posso ter controlo sobre estes “alimentos”, dado que as proteínas só se transformam em glicose passadas 3-4h após a refeição e os lípidos, 4-8h após a refeição. Como posso garantir alguma estabilidade da glicemia sem saber como afetam o meu organismo?
Após pesquisar, decidi testar algumas coisas, só assim: Testando, Errando, Corrigindo, Testando, Errando, Corrigindo,… até ao momento em que entendo como atuar posso ter alguma garantia (nesta doença nunca teremos todas as garantias, mas vá pode ser que resulte :-)) de que de cada vez que decido, por exemplo, ir ao Mac Donald’s, não vou estar completamente descontrolado.

Pelas minhas pesquisas percebi que cada pessoa pode ter uma forma diferente de atuar, o que não é novidade, pois cada pessoa com DT1 é única.
A maior parte das informações que se encontram na net são relativas à utilização de bombas, mas quem não tem, como eu, pode utilizar o método desde que vá administrando insulina ao longo de um determinado tempo.

Alguns DT1 administram metade do bólus de insulina quando iniciam uma refeição com muitos lípidos e a outra metade passadas 2 horas, outros dividem a dose, mas em percentagens diferentes de metade-metade, por exemplo 70%-30%.
Outros administram o bólus normal e passadas as 2h administram a dose correspondente a metade do valor das proteínas e um décimo dos lípidos.
Existe ainda uma fórmula (algoritmo) que foi desenvolvido pelo Departamento de Pediatria da Universidade Médica de Varsóvia.
Os cálculos do mesmo são complicados e levam o seu tempo a ser feitos, de modo que não os vou colocar aqui, até porque existe uma ferramenta que faz os cálculos por nós.
Explicarei apenas alguns pontos chave do estudo:
  • ·         Refeições que contenham proteínas e/ou lípidos devem também ser cobertas por insulina
  •       O tempo da digestão depende do tipo dos alimentos, por exemplo, refeições ricas em lípidos são absorvidas mais lentamente
  •         A dose de insulina para os hidratos de carbono deve ser dada normalmente e a dose das proteínas e/ou lípidos deve ser dada ao longo de x tempo (square wave)
  •       O tempo ao longo do qual se vai dando a dose de insulina para “cobrir” as proteínas e/ou lípidos tem em conta a quantidade de proteínas e/ou lípidos existentes na refeição. Para terem uma ideia, a quantidade é convertida em calorias e se o valor estiver entre 100 e 200 a dose deve ser extendida 3h, se estiver entre 200 e 300, 4 h ,..
  •       Mas apenas haverá lugar a extender a dose de insulina para as proteínas e/ou lípidos consoante a quantidade de hidratos de carbono da refeição.



Complicado? Concordo.

Mas a fórmula encontra-se disponível de forma automática na aplicação Diabetes:M que irei explicar em breve.

Apesar de utilizar a aplicação, GRATUITA, a utilização da opção Bólus Extendido não a aplico ainda, pois como já referi, considero que o efeito das proteínas e/ou lípidos pode ser diferente em cada um de nós.

Como nas refeições que faço a quantidade de lípidos (estes são os que considero que alteram mais os valores) não é muito exagerada, prefiro entender como agir quando vou por exemplo ao Mac Donald’s, comer pizza,…
E para tal, vou testando e corrigindo.

Da última vez que fui ao Mac Donald’s, dei a dose extendida, isto é dei a dose normal de insulina para cobrir os hidratos de carbono e passada 1h30m dei mais 1 dose, consegui não passar dos 150, mas 3h após estava com 163, pelo que deveria ter dado 1 dose e meia. Da próxima vez é o que farei.
Com pizza também já consigo ter valores melhores, mas a pizza é quase sempre ingerida ao jantar, e o efeito é mais prolongado, nomeadamente durante a madrugada e posso dizer que os valores sobem e muito.
Mas eu chego lá, deixar de comer, algumas vezes, este tipo de comidas é que não faço.

Sou diabético e morrerei diabético, mas não abdico de certas coisas pela diabetes.
Obviamente não exagero no que mais mal faz.




Sites pesquisados:

E mais uma quantidade de tópicos em fóruns.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Sérgio Louro

Arghhhhhhh

Como me sinto após chegar à farmácia todo feliz por poder levantar as 6 caixas de tiras de sangue que a médica do privado me passou e descubro que não são as da máquina que tenho.
Refiro privado pois no centro de saúde, como esperado, apenas me passaram 3. Voltei lá, mas decidi ir às urgências, agora pelos vistos consulta de dia, e dizem-me que as 23 do dia já esgotaram.
Então optei por ir ao privado e até paguei menos pela ADSE.

Acabei por aceitar as caixas e mais uma máquina cá em casa, até que vá a nova consulta.
Sérgio Louro

Tabela Versão 3



Corrigi alguns erros que detetei, erros com alguma importância.




Download do ficheiro




Quem utilizar o programa e que tenha inserido novos alimentos é só dizer que ajudo a colocá-los nesta nova tabela, não se perdendo assim o trabalho que tiveram.